Há 25 anos a urna eletrônica é utilizado no sistema de votação do Brasil e a comemoração acontece diante de questionamentos sobre a sua segurança.
Se acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o sistema e totalmente seguro e inviolável. O fato é que a Justiça Eleitoral trabalha duro para garantir que a votação ocorra de forma segura, transparente e eficiente. E o sucesso e a qualidade desse trabalho podem ser conferidos pela população ao final de cada eleição”, afirma Rodrigo Coimbra, chefe da Seção de Voto Informatizado do TSE.
Em contrapartida, a Câmara dos Deputados tem uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição 135/19, sobre o voto impresso, que tem como objetivo tornar possível auditar os votos digitais.
“Hoje temos uma parte da sociedade e parte do Congresso que querem auditar o voto, e temos uma Justiça Eleitoral para dirimir essas dúvidas”, disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (MDB-AL).
O texto de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. Pelo texto, essas cédulas poderão ser conferidas pelo eleitor e deverão ser depositadas em urnas indevassáveis de forma automática e sem contato manual, para fins de auditoria.