O Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) aprovou por 738 votos contra 538, um relatório substitutivo sobre o posicionamento político que a denominação pensava em assumir contra a esquerda.
O novo texto, apresentado pelo pastor Cid Pereira Caldas, a “IPB tem mantido equidistância de radicalismos” e defende que “não é finalidade da IPB manifestar-se sobre partidos políticos”.
O relatório substituto foi apresentado horas antes da votação e teve como objetivo impedir um racha na denominação e reforçar a independência da igreja em relação à política partidária e as eleições de outubro.
Ainda assim, o documento mantém o entendimento da IPB de 1954 que define a “incompatibilidade entre o comunismo ateu e materialista e a doutrina bíblica”.