A Coalizão pelo Evangelho, juntamente com diversos pastores e líderes evangélicos, divulgou um manifesto em oposição à descriminalização do aborto no Brasil. O documento é uma resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, proposta pelo PSOL e que tem como objetivo permitir a interrupção da gravidez nos três primeiros meses de gestação.
O manifesto destaca que a atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, deve pautar o caso antes de sua aposentadoria, prevista para outubro deste ano. A ADPF 442 é relatada pela própria ministra e busca questionar a constitucionalidade dos artigos 124 e 125 do Código Penal, que tipificam o aborto como crime no Brasil.
Os signatários do manifesto argumentam que a criminalização do aborto está em consonância com o arcabouço jurídico brasileiro, que resguarda a proteção constitucional e legal da vida. Eles citam a Constituição Federal, que coloca a inviolabilidade do direito à vida como um de seus fundamentos, e o Código Civil, que estabelece a proteção dos direitos do nascituro desde a concepção.
Além disso, os pastores baseiam sua posição na fé cristã e na interpretação da Bíblia Sagrada. Eles enfatizam que todo ser humano é Imago Dei, portador da imagem de Deus, inclusive aqueles que ainda não nasceram. Citam passagens bíblicas, como o Salmo 139.16 e o encontro entre Jesus e João Batista no ventre de suas mães, para reforçar que a vida humana começa na concepção e que interrompê-la é considerado assassinato.
O manifesto conta com a assinatura de renomados pastores e líderes religiosos de diferentes igrejas e denominações, incluindo Cleyton Gadelha, pastor emérito da Igreja Batista de Parquelândia; Davi Charles, pastor da Igreja Presbiteriana Paulistana; e Emílio Garofalo, pastor da Igreja Presbiteriana Semear, entre outros.
A Coalizão pelo Evangelho é uma organização que tem como objetivo servir à igreja local, produzindo conteúdo centrado em Cristo e no Evangelho. Seu Conselho é composto por pastores e presbíteros que fornecem direcionamento e liderança, resguardando a visão teológica do ministério no Brasil.
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