Com o número de ataques a templos cristãos crescendo em todo o país e os evangélicos sendo hostilizados, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou que evangélicos sofram preconceito ou perseguição.
A fala foi feita durante o julgamento da Arguição de Descumprimento Fundamental (ADPF) 634, que discute a competência do Município de São Paulo (SP) para instituir o dia 20 de novembro como feriado do Dia da Consciência Negra.
O ministro André Mendonça declarava que entende o que é preconceito religioso por já ter passado situações, mas a ministra cortou sua fala.
“Principalmente os de matrizes africanas, não são os evangélicos, não são os católicos. No Brasil, o preconceito é contra as religiões de matrizes africanas”, disse Lúcia afirmando que evangélicos não sofrem.
Mendonça, escolhido para ser ministro por ser “terrivelmente evangélico”, defendeu sua posição.
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