A vereadora Flávia Borja (PP-MG), também pastora, foi acusada de transfobia após fazer um discurso contra um projeto de lei que prevê penalidades para estabelecimentos que discriminarem pessoas em virtude de sua orientação sexual, identidade de gênero ou características sexuais.
Em sua fala na tribuna da Câmara mineira, Flávia argumentou que “Deus fez o homem e a mulher”.
Segundo Flávia, o projeto tenta impor a “ideologia de gênero” na capital mineira e estabelece multas para os estabelecimentos que não aceitarem a “política de identificação de gênero”. Ela também argumentou que homens que se identificam como mulheres estão tirando o lugar das mulheres na sociedade.
A vereadora Iza Lourença (Psol-MG) rebatou as declarações de Flávia, dizendo que a discriminação e a transfobia são crimes, e que a liberdade religiosa e de expressão não é uma desculpa para discriminar as pessoas.
O projeto de lei em questão foi proposto pela deputada federal Duda Salabert (Psol-MG) após um salão de cabeleireiro se recusar a atendê-la por ela ser uma mulher trans.