O prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), em Santa Catarina, aprovou uma lei na segunda-feira (20/12), que proíbe o uso da linguagem não-binária pelo poder público municipal. Essa forma da língua consiste na utilização de palavras como “namorade”, “elu”, “todxs” ou “todes”. De acordo com a referida lei, em caso de descumprimento da lei, as autoridades ficam obrigadas a iniciar um Processo Administrativo Disciplinar.
De acordo com o texto aprovado, a lei é voltada sobretudo para o sistema de ensino público municipal e às bancas examinadoras de seleções e de concursos.
A lei é de autoria do vereador Wilian Tonezi (Podemos), que conseguiu aprovação quase unânime na Câmara dos Vereadores, com um único voto contrário, o da vereadora Ana Lúcia Martins (PT).
Os outros demais 18 vereadores foram favoráveis ao projeto.
Crítica
Recentemente Bolsonaro criticou o uso da linguagem neutra. Ele falou que a “linguagem neutra dos gays”, “estraga a garotada”. O chefe do executivo lembro uuma questão da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e falou que não tem nada contra, nem a favor, “mas por que a linguagem neutra dos gays? O que soma para gente numa redação? Agora, estimula a molecada a se interessar por essa coisa, por…”, apontou a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada no início deste mês de dezembro, sem terminar a frase.
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