Na noite desta quarta-feira, 13, a Polícia Federal (PF) iniciou investigações sobre explosões registradas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em nota oficial, a PF anunciou que será instaurado um inquérito para apurar os ataques.
“Foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da instituição, que estão conduzindo as ações iniciais de segurança e análise do local”, diz a nota.
Ainda segundo a PMDF, o corpo da vítima permanece na área da explosão, pois uma varredura está em andamento para garantir que não há outros explosivos. “É necessário protocolo de segurança até que o corpo seja removido”, explicou o porta-voz.
O veículo envolvido na explosão pertencia a Francisco Wanderley Luiz, de Santa Catarina, que havia feito postagens nas redes sociais com críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes das Casas do Congresso Nacional.
O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, declarou que a PF vai conduzir a investigação “com rigor e celeridade” e classificou o episódio como “ataques contra o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados.” Em publicação no X (antigo Twitter), Messias expressou repúdio e solidariedade aos ministros e parlamentares afetados.
Testemunhas relataram duas explosões distintas: uma em frente ao STF, que causou uma morte, e outra envolvendo um carro no estacionamento da Câmara. Após os incidentes, o STF emitiu uma nota afirmando que ministros, servidores e colaboradores foram retirados do prédio por precaução, e que o órgão colabora com as autoridades na investigação.
O presidente do STF entrou em contato com o presidente da República, o diretor-geral da PF e autoridades do Distrito Federal para acompanhar de perto o desdobramento do caso.