O presidente Jair Bolsonaro foi acusado de tentar interferir na Polícia Federal. Uma investigação foi feita e a própria corporação concluiu que o fato não aconteceu, arquivando o processo.
O documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) diz que Bolsonaro não cometeu crime por interferências na corporação, anulando de vez as acusações feitas pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Ao deixar o cargo, em 2020, Moro disse que Bolsonaro de interferir na gestão da PF ao pressioná-lo para trocar o diretor-geral, Maurício Valeixo, por outro nome.
Ao longo de quase dois anos de investigações, a PF ouviu 18 pessoas s, analisou de dados, fez perícias, e afastamentos de sigilos telemáticos e não encontrou nenhuma prova contra o presidente.
“Concluímos que, dentro dos limites da investigação traçados pelos Exmos. Ministros Relatores, no âmbito da esfera penal, não há nos autos elementos indiciários mínimos de existência de materialidade delitiva imputada ao Senhor Presidente da República Jair Messias Bolsonaro”, diz o documento enviado ao STF.
Ainda assim, a PF declara que Moro não cometeu delito de falsa imputação de crime, livrando o ex-juiz de qualquer processo por esta razão.