Da Redação JM Notícia
![Defendendo a industrialização, PEN oficializa hoje nome do Sargento Aragão à Prefeitura de Palmas](https://jmnoticia.com.br/wp-content/uploads/2016/04/aRAGAO-1024x715.jpg)
Manoel Aragão da Silva, mais conhecido como Sargento Aragão, Sargento da Polícia Militar, 50 anos, já teve três mandatos como Deputado Estadual, foi Secretário do Estado, segundo vice- presidente da Assembleia Legislativa e vice- prefeito eleito de Palmas, nas últimas eleições. Essa é a carreira política do ex- deputado, que agora pretende concorrer às eleições para o Executivo este ano, pelo Partido Ecológico Nacional (PEN 51).
A legenda deve oficializar o nome do ex-deputado Sargento Aragão à Prefeitura de Palmas, tendo como vice, Luciano Oswaldo Cruz. O evento acontece nesta quarta-feira, 20, às 14 horas, no auditório da Assembleia Legislativa.
Em recente entrevista ao JM Notícia, Sargento Aragão falou sobre o aumento do IPTU e disse que pretende acabar de vez com o estacionamento rotativo de Palmas. Aragão esclareceu também o motivo de não ter entrado na gestão do atual Prefeito Carlos Amastha, quando ganhou as últimas eleições ao lado dele como vice e defendeu a industrialização da capital.
Segundo Aragão, dois motivos o fizeram tomar tal decisão: o aumento do remanejamento, que era de 15 a 20% para 50%, até 2015. “Ele baixou para 30%, mas até 2015 ele tinha 50% do orçamento pra ele fazer o que ele quisesse sem pedir autorização legislativa. Um gestor que faz isso ele quer, no mínimo, desviar recurso.” O outro motivo teria sido a aceitação de Amastha a um pedido feito pelo, então deputado federal, Eduardo Gomes a colocar quatro secretários indicados por ele, inclusive, irmão, Procurador Geral do Município, e cunhada, Secretária de Desenvolvimento Social.
O pré-candidato à Prefeitura de Palmas também esclareceu o caso da promoção a Tenente Coronel, e disse que não aceitou a promoção, apesar de não ser ilegal. Mas que, mesmo assim, questionou na Justiça o Decreto do Estado, que ele considerou ilegal, arbitrário e incompetente ao tentar suspender um ato que é Lei, ou seja, ao tentar impedir a promoção de vários militares. Disse ainda que, apesar de ter ganhado a causa, não significava que ele estava promovido e que, para ele, o ato do governo é “inadmissível, inconcebível e inconstitucional”.