Indígenas se manifestaram nesta segunda-feira, 5, contra o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Esplanada dos Ministérios. O grupo clamou por liberdade e teceu críticas à “censura” imposta aos brasileiros pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Tribunal Superior Eleitoral. As informalções são da Oeste.
Segundo o cacique Ataíde, que esteve na manifestação, um político condenado por corrupção não deveria concorrer a cargos eletivos. “Nos países estrangeiros, uma pessoa que é presa e sentenciada por diversos juízes pode sair da cadeia e concorrer a eleições?”, perguntou, referindo-se a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O indígena diz que “a nação acordou e está vendo que não podemos entregar o país de mãos beijadas”. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro (PL) retomou o espírito de patriotismo no Brasil. “Queremos um país com dignidade, com respeito e educação em primeiro lugar”, ressaltou. “O atual presidente foi o primeiro a abrir a boca e dizer que os indígenas têm direito de extrair minério, arrendar a terra, fazer parceria com fazendeiros. É um homem trabalhador. Ele enfrentou um sistema todo.”
Ataíde acusou o PT de “usar os índios como massa de manobra, para poder vender o país e tapar os olhos” dos indígenas. Ele disse que “nenhum índio trabalha, porque tudo é politicagem”. “Bolsonaro cortou as ONGs e tudo que estava abusando do direito dos índios”, observou.
O indígena também rechaçou a hipótese de Bolsonaro ser preconceituoso. “Bolsonaro nunca separou as pessoas”, salientou. “Negros, brancos, índios. Ele nunca separou o povo indígena dos brancos ou os brancos dos pretos. Somos a nação. Acolhemos todo o mundo.”