Um fotógrafo de Aracaju (SE) chamou a polícia após receber do pastor a informação de que ele não seria batizado mesmo após ter feito o curso preparatório. Casado com outro homem, que é membro da mesma igreja, ele diz que foi vítima de intolerância por homofobia.
João Pedro Poderoso denunciou a Igreja Presbiteriana Renovada de Aracaju (IPRA) e o caso está repercutindo no Brasil, tanto que a denominação emitiu uma nota explicando a conduta do pastor.
A nota da IPRA diz que o fotógrafo não estava apto a participar do batismo por não seguir “as normas internas da IPRA e nossa regra máxima de fé e prática, a Bíblia Sagrada”, mas diz que a comunicação foi feita “em espaço privativo, com vistas a evitar qualquer tipo de constrangimento”.
O texto também mostra o respaldo legal da igreja ” A Constituição Federal, o Código Civil e o Estatuto da nossa Igreja, além de decisões categóricas do Poder Judiciário, como no caso da ADO nº 26 do Supremo Tribunal Federal, garantem, além da liberdade de organização administrativa sem interferência estatal, o sagrado direito constitucional da Liberdade Religiosa”, diz.