Nesta terça-feira, 21, a Câmara Municipal de Palmas realizou uma reunião com representantes de instituições públicas, escolas e igrejas para debater sobre a apreciação do veto ao Projeto de Lei (PL) 372/2021, que busca proibir a linguagem neutra na grade curricular e no material didático de instituições públicas e privadas de ensino, bem como em editais de concursos públicos na cidade de Palmas.
O padre Carlos, representante da Arquidiocese de Palmas, pediu respeito às minorias, mas ressaltou que parlamento deve atentar para a “cultura profundamente cristã” presente na sociedade da capital.
O sacerdote católico destacou que a sua fala tem como base a cosmovisão cristã católica, cuja premissa parte de que o ser humano foi criado homem e mulher.
No debate, representantes do segmento religioso defenderam o conteúdo do projeto e apontaram para o perigo de se permitir a inclusão da famigerada linguagem neutra nas escolas, pois isso traria confusão na formação da identidade das crianças.