O Hospital Geral de Palmas (HGP) está com superlotação e, por isso, há 26 pessoas internadas nos corredores por falta de leitos.
Os pacientes denunciam que os atendimentos estão sendo feitos em cima de sacos e lixo, no chão, ou em cadeiras.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta segunda-feira (15), confirmou a superlotação do hospital e disse que os pacientes aguardam transferência para leitos de enfermaria, conclusão de diagnóstico para internação, procedimentos cirúrgicos ou alta médica.
Ao G1, uma mulher relatou que a situação é comum no HGP. “”Lá isso é normal. As pessoas jogam saco de lixo no chão e deitam. Quem consegue lençol, se embrulha. Os funcionários passam pela gente e nem falam nada. Idosos na cadeira cochilando a noite toda e tomando soro. Os acompanhantes sentam no chão”, disse.
Nota da SES
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), por meio do Hospital Geral de Palmas (HGP), informa que a unidade tem operado em sua capacidade máxima, e para evitar a superlotação e pacientes nos corredores, a unidade só está recebendo pacientes com perfil de alta complexidade, quadros graves e pacientes autorizados pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR).
Tal medida faz parte das estratégias do “Projeto Lean nas Emergências”, implantado no hospital – desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS) – por meio do “Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (Proadi)” e do Sistema Único de Saúde (SUS) – executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.
A SES ressalta que tais ações objetivam desafogar o HGP e busca ofertar uma assistência de qualidade aos Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) , que são considerados graves.
A implantação dessas medidas visa evitar situações como a de hoje, 15 de novembro, onde 26 pacientes ainda estão no corredor, aguardando transferências para leitos da enfermaria ou conclusão de hipótese diagnóstica para internação, procedimentos cirúrgicos ou alta médica.