Nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, a decisão provocou preocupações e críticas por parte de líderes evangélicos, que expressaram suas inquietações em relação às posições do comunista.
Flávio Dino, em declarações anteriores, abordou temas como descriminalização de drogas, aborto e segurança pública, gerando divergências de opiniões entre diferentes setores da sociedade.
Drogas
Em relação à descriminalização de drogas, Dino, em entrevista à BBC Brasil em novembro de 2022, manifestou sua posição contrária, destacando a importância de considerar a opinião da maioria da sociedade brasileira. No entanto, o STF, em agosto de 2023, retomou o julgamento sobre o porte de drogas, incluindo a possibilidade de diferenciar usuários de traficantes com base na quantidade encontrada. O posicionamento do indicado em relação a essas questões ganha relevância diante do cenário atual.
Aborto
Em relação ao aborto, em entrevista ao jornal “Valor Econômico” em abril de 2022, Dino afirmou ser filosoficamente e doutrinariamente contra o aborto, defendendo a não alteração da legislação brasileira sobre o tema. Suas opiniões sobre questões morais e de costumes também prometem ser foco de debates durante o processo de sabatina no Senado.
Campanha contra
A indicação de Flávio Dino para o STF coloca em evidência as diferentes visões presentes na sociedade brasileira, especialmente no que diz respeito a temas polêmicos. Líderes conservadores agora se preparam para um engajamento ativo contra a aprovação do indicado no Senado, pois sabem que o aliado de Lula pode ser mais uma voz em defesa desses temas no STF.
Com informações G1 / Foto: Cláudio Reis/Enquadrar/Estadão Conteúdo