Depois de aceitar Jesus como seu salvador, todo cristão é chamado a crescer em sua relação com Deus e viver de acordo com os valores do Reino. No entanto, essa nova vida muitas vezes entra em conflito com a cultura em que o convertido vive. Essa foi a experiência de Aizah (pseudônimo), que foi excluída por sua família quando eles descobriram que ela havia se tornado cristã no Norte da África.
Segundo uma colaboradora da Portas Abertas que trabalha na região, as mulheres no islã são vistas como menos sábias e menos fiéis. Por causa do período menstrual, elas não podem orar com a mesma frequência que os homens e são vistas como um obstáculo para o comportamento virtuoso dos homens. Quando uma menina ou mulher decide seguir Jesus, ela é vista como uma traidora e pode ser expulsa de casa, agredida sexualmente e forçada a se sustentar sozinha. Infelizmente, esses preconceitos culturais também podem afetar as igrejas locais.
A discipuladora de mulheres ouviu relatos de cristãos que se recusaram a se casar com outras cristãs porque elas haviam tido relacionamentos passados. No entanto, é importante lembrar que o valor dessas mulheres é inestimável para Deus e isso precisa ser ensinado nas igrejas do Norte da África e do Oriente Médio. Através do discipulado, Aizah aprendeu a importância de sua identidade em Cristo e hoje ajuda outras mulheres cristãs a entenderem seu propósito em Jesus. Embora seja uma jornada longa e difícil, é crucial que as igrejas na região se dediquem a mudar sua visão culturalmente condicionada das mulheres.