Duas alunas procuraram o diretor de uma escola em Sorocaba, interior de São Paulo, para dizer que se sentiram incomodadas ao verem uma aluna trans – menino biológico – usando o banheiro feminino.
O diretor impediu que a aluna voltasse a usar o espaço das meninas e sugeriu a ele o banheiro unissex. Insatisfeita, ela denunciou a escola e o diretor foi afastado.
A mãe de uma estudante da escola esclareceu o ocorrido, inclusive falou sobre a tentativa do diretor de oferecer ao aluno a opção de usar um banheiro unissex.
Segundo ela, a adolescente se recusou a usar o espaço neutro oferecido e continuou usando o espaço destinado para mulheres. O diretor foi acusado de “transfobia”.
Com a repercussão do caso, alguns parlamentares entraram no assunto. O vereador de Sorocaba Dylan Dantas (PSC), por exemplo, foi até a escola saber o que de fato de aconteceu.
Na visão do parlamentar, o diretor não deve ser responsabilizado, pois ele ofereceu uma alternativa para a aluna.
Afastamento
Segundo o jornal Gazeta do Povo, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP) decidiu afastar o educador e abrir uma investigação contra o docente.
Questionada sobre qual seria a orientação nesses casos em relação ao uso do banheiro, a Seduc-SP afirmou que cada situação deve ser tratada individualmente e que a decisão cabe ao Conselho Escolar.