O Governo do Tocantins começou a instalar, no final deste mês de maio, mais vigas pré-moldadas para dar continuidade nas obras de construção da ponte sobre o Rio Tocantins entre os municípios de Porto Nacional e Fátima. A obra recebeu investimento de R$ 149 milhões do Governo Estadual em parceria com o Banco de Brasília e está com mais de 65% de sua estrutura concluída, sendo a maior obra de infraestrutura em andamento no Tocantins.
“A instalação dessas vigas demonstra a seriedade com que o nosso governo vem executando esta obra, super importante para a mobilidade dos portuenses, fatimenses e todos que precisam daquela ponte, além do escoamento da produção na região central do Estado. Ela liga rodovias a outros transportes multimodais como a ferrovia e terminais portuários”, afirma o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destacando a importância da obra.
Para o engenheiro da Agência Tocantinense de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), Celso de Oliveira, que também é suplente da fiscalização do serviço de construção da ponte, a obra está bem adiantada, a fundação já está sendo finalizada e os pilares do lado de Porto Nacional já estão todos prontos, faltando apenas o lançamento das vigas pré-moldadas. “A fase de lançamento de viga está programada para ser concluída até a primeira quinzena de agosto, além da conclusão do balanço sucessivo, que liga a parte de Porto. Ficará faltando apenas o lado de Fátima, que também já está bastante adiantado”.
A ponte está sendo construída como uma alternativa segura à já existente ponte sobre o Rio Tocantins, construída em 1970 e interditada parcialmente desde 2011. Atualmente, a travessia de veículos pesados está sendo realizada por meio de balsa. A nova ponte está sendo aguardada com muita expectativa, sobretudo por parte dos caminhoneiros que precisam atravessar o rio. “Quanto antes a ponte ficar pronta, melhor será para os moradores da região. Deu para perceber que, neste ano, as obras avançaram muito. Estou na expectativa de voltar a atravessar o rio sem precisar pegar balsa”, ressalta o autônomo Manoel Bandeira.