A Frente Parlamentar Evangélica, mais conhecida como bancada evangélica, ainda não decidiu quem vai ser seu próximo líder, para substituir o pastor Sóstenes Cavalcante (RJ).
O atual coordenador da frente, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), agendou uma votação para a quinta-feira 2, às 10 horas. Em geral, a bancada escolhe seu líder sem a necessidade de uma votação.
Ao todo, quatro parlamentares se apresentaram para presidir o bloco evangélico: o senador Carlos Viana (PL-MG) e os deputados federais Otoni de Paula (MDB-RJ), Eli Borges (PL-TO) e Silas Câmara (Republicanos-AM). Segundo Cavalcante, não houve entendimento entre os quatro, pois “ninguém cedeu”.
A decisão do atual líder da frente evangélica reflete os rachas políticos na disputa, que está dividia entre a relação com o governo do presidente Lula e o apoio à reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A nova legislatura possui também uma novidade para a comunidade evangélica. Viana vai presidir uma nova frente específica para os evangélicos do Senado. A estimativa é que o grupo seja formado por 102 deputados e 13 senadores. Tudo equivale a 20% da Câmara e 16% do Senado.