O governo Lula decretou o início da corrida pela agenda pró-aborto no país. Por meio de duas ministras, o governo petista se posiciona contrário do que foi falado por Lula durante sua campanha.
Nesta terça-feira (3), em entrevista à Folha de S.Paulo, Aparecida Gonçalves, ministra das mulheres, defendeu o aborto como questão de saúde pública e disse que qualquer discussão sobre o procedimento no Congresso e no Senado pode ser como um retrocesso mais do que um avanço.
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“Para nós, a questão do aborto é uma questão de saúde pública. É importante pensar que nós estamos terminando um ano em que o Estatuto do Nascituro estava aí no Congresso e nós quase perdemos. Se nós tivéssemos perdido ali, naquele debate, o aborto teria sido encerrado de todas as formas. O que for possível avançar, nós vamos avançar. Agora, se for para retroceder é melhor a gente assegurar o que está garantido em leis”, declarou.
Nísia Trindade, oficialmente apresentada, nesta segunda-feira (2), como nova ministra da Saúde, também declarou em poucas palavras sua posição contra ações pró-vida e prometeu reverter todo quadro de proteção feito pelo governo Bolsonaro.
“Serão revogados, nos próximos dias, as portarias e notas técnicas que ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais reprodutivos, e que transformaram várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista”, anunciou.
Pastores comentam
Confira a posição dos 2:
https://www.instagram.com/p/Cm9eR_WBCn-/