Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) cumpre 73 mandados em nove cidades na região norte do Tocantins na ação chamada Operação Catilinárias.
Os agentes tentam desarticular um esquema milionário de corrupção e fraudes em contratos do transporte escolar firmados entre os anos de 2013 e 2018, nas cidades de Araguaína, Araguatins, Babaçulândia, Filadélfia, Goiatins, Nova Olinda, Riachinho, São Bento e Xambioá.
Entre os alvos da operação estão servidores públicos, ex-secretários municipais e ex-prefeitos. Por isso, além dos mandatos de busca e apreensão, a PF cumpre 5 medidas de afastamento da função pública.
Ronaldo Dimas explica que ação é sobre ex-secretários
O ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, emitiu uma nota para dizer que ele não é alvo da ação. Mas seu escritório foi um dos pontos avaliados dos pelos agentes da PF, assim como a Secretaria Municipal da Educação (Semed).
Segundo a nota, a investigação não é sobre ele enquanto prefeito, mas sobre a conduta irregular de servidores da Educação.
Leia na íntegra:
Em relação a operação realizada na manhã desta quinta-feira em Araguaína, esclarecemos que, pelas primeiras informações apuradas, a decisão não aponta qualquer conduta ilegal do ex-prefeito Ronaldo Dimas.
Houve pedido de busca e apreensão de documentos em seu escritório. Os advogados estão acompanhando e colaborando com as autoridades.
Conforme consta na decisão, a investigação se refere a suposta conduta irregular de servidores da Secretaria de Educação entre os anos 2013 e 2018.
Não há nenhuma outra medida cautelar, nem mesmo pedido, contra o ex-prefeito Ronaldo Dimas.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa de Ronaldo Dimas