Da Redação JM Notícia
O Projeto de Lei Complementar nº 400, de 2018, que trata do Plano Diretor de Palmas -TO, que desobrigaria os templos religiosos de realizarem Estudo de Impacto de Vizinhança, vetado pelo ex-prefeito Carlos Amastha, ainda não foi apreciado pela Câmara de Palmas.
A informação foi confirmada nesta manhã de segunda-feira (28) pelo vereador Lúcio Campelo e Filipe Martins: “A pauta está trancada aqui na Casa devido algumas Medidas Provisórias que o presidente Folha não colocou em votação, assim como o veto que trata das igrejas”, disse Campelo.
A medida do candidato a governador do Tocantins, Carlos Amastha (PSB), na prática dificulta a abertura de novos templos religiosos na Capital, tendo em vista que o alto valor é inviável para alguns templos religiosos que não possuem condições financeiras para arcar com as despesas.
Em discurso no mês de abril na Câmara de Palmas, o vereador evangélico Rogério Freitas (MDB), afirmou que Amastha sempre foi contra as igrejas. “O que está posto para nós é que o Executivo teve a intenção de prejudicar as igrejas, os templos religiosos”, declarou ele se colocando a favor da derrubada do veto.
Para o vereador Diogo Fernandes, a igreja é uma instituição de transformação social, e que segundo o seu entendimento, o poder público deveria é ser parceiro das instituições religiosas: “Elas resgatam viciados, alcoólatras, ressocializam pessoas e integram à sociedade, e o que o Amastha fez foi barrar e dificultar abertura dessas instituições”.