As declarações do ex-prefeito Carlos Amastha não foram desmentidas apenas pelo vereador Rogério de Freitas (MDB), mas também por outros parlamentares na sessão desta terça-feira (13) na Câmara Municipal de Palmas.
A vereadora Solange Duailibe (PT) entende que forças políticas externas estavam tramando tirar a prefeita de sua posição, mas que não era algo dentro da Casa de Leis.
Duailibe citou o impeachment de Dilma Rousseff, em 2015, e disse que um golpe contra a prefeita de Palmas era percebido pelos grupos que se manifestavam pela cidade contra a gestora por conta dos decretos de isolamento social.
“Palmas estava caminhando no mesmo rumo [que o impeachment de Dilma Rousseff] e a prefeita se preocupou”, declarou a vereador que faz parte da base aliada de Cinthia.
Mas a questão de qualquer pedido de impeachment também foi desmentida pelo vereador Moisemar Marinho (PDT), opositor à prefeita, que negou qualquer apoio à retirada de Cinthia da Prefeitura.
Marinho disse que foi procurado por muitos jornalistas sobre qual seria seu voto em um processo de impeachment, mas não há nenhum processo aberto.
“Sempre zelei pela estabilidade política”, disse Moisemar. “Eu vejo que não é momento de cassação, não é o momento para trazer instabilidade”, declarou.
O vereador Joatan de Jesus (Cidadania) reclamou das fake news. “Não tem nenhum golpe arquitetado aqui na Câmara de Palmas”, declarou ele pedindo a união dos vereadores para solucionar os problemas da cidade.