Por Camylla Costa
“Em Porto Nacional se paga R$ 3,50 e em Araguaína R$ 3,70. Queremos saber o que de fato justifica os R$ 4,12 cobrados na Capital”, afirmou o vereador professor Júnior Geo (PROS) durante a sessão ordinária da Câmara de Palmas nesta terça-feira, 16. Na oportunidade, o parlamentar pediu aos demais vereadores que a reclamação, que é também de inúmeros palmenses, torne-se prioridade na Casa de Leis.
Para Geo, o Executivo Municipal também precisa se posicionar e responder a esta demanda da população, já que o custo de vida na Capital está cada vez mais alto. “O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é absurdo, o valor do combustível é absurdo. O que não é absurdo é a qualidade da educação, saúde e principalmente segurança pública”, destacou o parlamentar reforçando que quem paga a conta é sempre o cidadão.
Um dos motivos apontados pelo vereador como causa dos impasses em Palmas que geram tanta insatisfação é a falta de prioridade da atual gestão. “O que vemos aqui é uma política de pão e circo. É preciso pensar: o que dá uma vida digna ao cidadão: Festas, shows e ruas limpas?”, questionou Geo durante a sessão. Ainda segundo ele, o Executivo, hoje, resume-se em discurso e marketing e se esquece de oferecer real qualidade de vida para a população.
Estacionamento rotativo
Também na ocasião, o parlamentar reforçou que outro motivo de descontentamento entre os comerciantes e a população em geral é o estacionamento rotativo. Para ele, é preciso que a Casa de Leis solicite um balanço do que tem entrado nos cofres públicos. “Será que o dinheiro do sistema de estacionamento rotativo é direcionado realmente para o Executivo?” indagou ao lembrar que o processo licitatório da empresa que gerencia o sistema ocorreu de forma “duvidosa”.