Em meio às tradições evangélicas, nos últimos dias surgiu uma discussão sobre a qualidade da pregação das Escrituras. O debate foi intensificado recentemente pelas palavras do pastor Ciro Sanches Zibordi, que criticou abertamente a falta de exposição bíblica em muitas igrejas pentecostais, incluindo a sua própria. Corroborando com o debate, o pastor e teólogo Altair Germano defendeu a necessidade de uma abordagem mais equilibrada na comunicação da Palavra de Deus.
Germano, autor do livro “A Sã Doutrina – uma perspectiva pentecostal clássica”, compartilhou em suas redes sociais trechos de sua obra, enfatizando a importância da simplicidade, clareza e da influência do Espírito Santo na pregação. Ele reconheceu que em todas as tradições cristãs evangélicas existem problemas, desde os excessos de animação e gritos desconexos até o formalismo árido e o uso excessivo de jargões acadêmicos.
A crítica de Zibordi, por sua vez, foi direcionada especificamente à sua própria denominação, ressaltando a falta de exposição bíblica e o predomínio de elementos como gritos, malabarismos e frases de efeito nas pregações pentecostais. Ele expressou sua admiração pela abordagem mais focada na leitura e explicação das Escrituras observada em algumas igrejas presbiterianas.
As palavras de Zibordi provocaram um intenso debate nas redes sociais, destacando as divergências dentro do próprio movimento pentecostal. Enquanto alguns concordam com suas críticas e clamam por uma mudança na abordagem das pregações, outros defendem a liberdade no estilo de adoração e argumentam que a diversidade de métodos é uma riqueza do Cristianismo.
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