Tensão marca culto na Assembleia de Deus de Santo André após pastor tentar ocupar púlpito sem decisão definitiva
Um culto na Assembleia de Deus de Santo André (SP) foi marcado por tensões na última segunda-feira (17) após o pastor Bittencourt tentar ocupar a primeira fileira e o púlpito, mesmo sem decisão definitiva sobre a presidência da igreja. A situação escalonou para confrontos verbais entre fiéis e o religioso, que só deixou o local após a intervenção policial. O caso reacende a crise interna na instituição, que aguarda definição judicial sobre a liderança do pastor Leandro.
De acordo com relatos enviados por um seguidor ao perfil @falafarizeu, o pastor Bittencourt chegou ao templo acompanhado de outros religiosos e tentou se sentar na primeira fileira do salão principal, espaço tradicionalmente reservado à liderança oficial. A iniciativa teria gerado protestos imediatos de membros da igreja, que questionaram a autoridade dele para ocupar o local. “Houve uma discussão acalorada. Alguns chegaram a levantar a voz, dizendo que ele não tinha legitimidade para estar ali”, descreveu a fonte, que preferiu não se identificar.
O ápice da tensão ocorreu quando Bittencourt subiu ao púlpito, local destinado à pregação, e se recusou a sair, mesmo diante dos apelos dos fiéis. Testemunhas relataram que parte da assembleia começou a gritar pedindo que ele deixasse o espaço, enquanto outros tentavam mediar o conflito. “Ele só saiu quando os policiais chegaram. Foi um momento muito triste para todos nós”, contou o seguidor. A Polícia Militar confirmou o atendimento à ocorrência, mas não divulgou detalhes sobre o desfecho.
Crise de liderança aguarda decisão judicial
A Assembleia de Deus de Santo André vive um impasse desde que a presidência do pastor Leandro passou a ser contestada judicialmente. Embora não haja informações oficiais sobre o andamento do processo, a disputa interna já havia sido mencionada em publicações anteriores do mesmo perfil, que destacavam hashtags como #CriseNaIgreja e #Polêmica. A tentativa de Bittencourt de assumir espaços simbólicos no culto, como o púlpito, é interpretada por fiéis como uma antecipação de poder antes de uma decisão legal.