Após a campanha do Burger King com crianças apoiando a causa LGBTQ+, o Colégio Batista Getsêmani na Região da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), divulgou um vídeo com crianças reafirmando as diferenças entre homem e mulher.
No vídeo as crianças reforçam seus papéis biológicos e dizem que a “ideia de que meninos podem se tornar meninas é enganosa e que Deus fez meninos e meninas”.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) viu mensagem de discurso de ódio e pode tomar providências contra o colégio acusando-o de homofobia.
De acordo com o presidente da Comissão de Comissão de Diversidade Sexual da OAB de Minas Gerais, Alexandre Bahia, embora a liberdade religiosa e de discurso sejam protegidos constitucionalmente, o discurso de ódio ou homofobia podem ser criminalizados, citando a decisão do STF sobre o assunto.
Colégio fala de perseguição à fé cristã
Daniela Linhares, porta-voz do pastor Jorge Linhares, diretor do Colégio Batista Getsêmani, vê perseguição religiosa por parte de grupos como a OAB.
“Esses grupos não aceitam ser contrariados. Para eles, o único pensamento correto é a ideologia que professam. Eles não aceitam nosso contraponto”, defende.
A escola só tomou conhecimento da resposta da OAB através da imprensa local e diz que vai continuar zelando pela vida emocional do seus alunos e propagando a Palavra de Deus.