A maioria dos evangélicos vê a mídia social como mais prejudicial do que benéfica para a fé cristã, mas eles continuam a usá-la, de acordo com uma nova pesquisa. A pesquisa Grey Matter Research/Infinity Concepts descobriu que 58 por cento dos evangélicos acreditam que a mídia social é mais prejudicial do que útil para a fé nos EUA, bem com oem outros países, enquanto 42 por cento pensam exatamente o oposto, vendo-a como mais útil do que prejudicial.
Apenas 4% dos adultos evangélicos que estão online dizem que “não acessaram nenhuma mídia social no mês passado”, disse um relatório sobre a pesquisa.
“Se você acredita que algo é prejudicial, você continua a fazê-lo?”, perguntou o relatório. “Quando se trata de mídia social, para a maioria dos protestantes evangélicos, a resposta é sim.”
A pesquisa descobriu que 95% dos evangélicos estão online, e 96% dos que estão na Internet usam as mídias sociais pelo menos uma vez por mês.
Uma sólida maioria de evangélicos, no entanto, diz que as mídias sociais têm um impacto mais negativo do que positivo na fé.
“Esses crentes não estão apenas referenciando material que não traz benefícios para os cristãos, mas para uma grande variedade de pessoas”, disse o relatório. “A maioria cita conteúdo que é inseguro, altamente sexualizado, cheio de ódio e negatividade, ou prejudicial para jovens impressionáveis, mas 6% também reclamam que a mídia social é mundana e carece de conteúdo cristão em geral. Como uma pessoa simplesmente escreveu, ‘Veja o que está postado.’”
Entre os evangélicos que acreditam que as mídias sociais são prejudiciais, os motivos variam: elas são “carregadas de conteúdo perigoso/mundano” (34%), são “ruins em geral, não apenas para a fé” (29%), podem “influenciar negativamente as pessoas em relação à sua fé” (15%), incluem “maus ensinamentos e/ou falsas doutrinas” (14%), são “cheias de mentiras, fofocas e desinformação sobre o cristianismo” (14%) e incluem “bullying/assédio/silenciamento direcionado a cristãos” (11%).
Ainda assim, uma porcentagem significativa de evangélicos vê a mídia social como benéfica, com 47% citando o evangelicalismo como o principal motivo. Outros motivos incluem: ela oferece “acesso fácil ao conteúdo cristão para aqueles que não são alcançados de outras maneiras” (18%), “ajuda a conectar crentes e a construir comunidade” (16%), “fornece encorajamento e ajuda a construir sua fé” (11%), “fornece oportunidades/recursos para estudo e aprendizado” (11%) e é “útil para conversas cristãs e troca de visões religiosas” (9%).
Para o estudo, um evangélico foi definido como alguém que afirma todas as quatro seguintes afirmações: “a Bíblia é a autoridade máxima para o que eu acredito”, “é importante para mim encorajar os não cristãos a confiar em Jesus Cristo como seu Salvador”, “a morte de Jesus Cristo na cruz é o único sacrifício que pode remover a penalidade do meu pecado” e “somente aqueles que confiam somente em Jesus Cristo como seu Salvador recebem o presente gratuito de Deus da salvação eterna”.
Com informações Michael Foust/Crosswalk Headlines