A Primeira Igreja Batista de Palmas organizou uma rede de solidariedade para produzir máscaras que serão doadas a pessoas carentes. A ideia é suprir a necessidade e dar oportunidade a empreendedoras que também foram impactadas com a pandemia do novo coronavírus. Isso porque o produto está sendo confeccionado por costureiras que estavam paradas por causa da queda do movimento nos ateliês e agora trabalham a todo valor.
“Fomos atrás do custo, a viabilidade de nesse momento encontrar material para a gente comprar. A gente pensou em fazer para atender também a demanda da nossa igreja, de famílias da igreja, consequentemente de outras pessoas que surgiriam. Vimos que o custo era factível, conseguimos material e começamos a ir atrás de pessoas que pudessem de fato, costurar”, explicou o pastor Edison Lima.
A confecção ocorre em vários locais. Costureiras que estavam sem trabalhar, agora têm encomendas e são beneficiadas também. “Foi bom demais porque os dias estavam muitos parados, as pessoas não estavam aparecendo e para mim, foi bom demais”, disse a costureira Maria Helena Borges.
“Todos os dias a gente recebe várias encomendas e isso está ajudando muito na renda da família. Fico muito feliz de poder contribuir com ela, de poder contribuir para as pessoas que estão precisando desse produto que está em escassez no momento e a gente pode ajudar vendendo, e ajudando a minha mãe, que vive disso”, argumentou a costureira Lara Letícia Lustosa.
Ao todo, foram confeccionadas 2.300 máscaras em um prazo de 15 dias. A distribuição geralmente acontece na igreja. A corrente de solidariedade vai ganhando a cada diz, cada vez mais força, com novos voluntários.
Além de produtos, a ideia também é compartilhar nesse momento difícil, mensagens de amor ao próximo .”Vem ao encontro com o que a gente aprende na palavra de Deus , na Bíblia, que a gente deve olhar para os que estão ao nosso redor, para os necessitados e todo mundo que a gente possa alcançar”, concluiu o pastor.
(Com G1)