Em manifestação durante o julgamento das três ações de investigação judicial eleitoral (Aije) contra Jair Bolsonaro, o procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet se posicionou contra a condenação da chapa do ex-presidente por abuso de poder político em processos que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Não é viável a produção de provas no atual estágio da ação de investigação judicial eleitoral, até tendo em vista que o investigante não indicou, na petição inicial, os meios de prova que pretendia produzir, operando-se a preclusão”, argumento Gonet.
As ações investigam a possível utilização do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada para atividades eleitorais, incluindo a realização de lives, transmissões ao vivo e eventos de campanha.
Bolsonaro e Braga Netto são acusados de abuso de poder econômico e político, além de uso indevido dos meios de comunicação social. As três ações – duas apresentadas pelos PDT e uma pela Federação PSOL-Rede (PSOL, Rede, PSB, SD, Avante, Agir, Pros) – são relatadas pelo ministro e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves.