Da Redação JM
Em pesquisas realizadas pelo Banco Central (BC) nos últimos anos, as formas de pagamento mais citadas pelos consumidores entrevistados eram o dinheiro em espécie e os cartões de crédito e débito. Porém, nos últimos tempos surgiram diversos métodos seguros e práticos que vêm transformando o mercado.
Com o avanço da tecnologia, em especial, as operações digitais ganham cada vez mais espaço entre as escolhas de quem precisa adquirir um produto ou serviço.
Formas de pagamento no Brasil
De acordo com o IX Relatório de Tendências de Meios de Pagamento da Minsait, material que apresenta anualmente informações sobre a evolução dos meios de pagamento em 11 países da Europa e da América Latina, os brasileiros quase triplicaram o uso de pagamentos pelo celular, saltando de 8% para 21%.
A categoria de pagamentos pelo celular também inclui os pagamentos “in-app”, aqueles realizados em aplicativos como Uber, iFood, etc; e pagamentos com QR Code e por aproximação (contactless). Segundo uma pesquisa da MasterCard, 69% dos brasileiros passaram a usar mais os pagamentos por aproximação durante a pandemia do coronavírus.
O uso de cartões de crédito pela população no Brasil também aumentou no período. Em 2018, 47% do público apontava este como o principal meio de pagamento, percentual que subiu para 52% no ano seguinte.
Enquanto isso, o uso do dinheiro físico apresentou queda no mesmo período: em 2018, 40% das pessoas o apontavam como principal meio de pagamento, percentual que caiu para 25% no ano seguinte. Ele é usado principalmente pela população que não possui conta em banco e acesso a serviços financeiros.
Experiência do usuário
Um dos principais critérios abordados por especialistas da área em relação às formas de pagamento é a necessidade de valorizar a experiência do usuário, procurando facilitar o processo e fazendo com que sejam mais tecnológicas e intuitivas.
Em uma busca rápida pelo C Tem Que Saber, que informa meios de pagamentos aceitos em diversos estabelecimentos, os dados mostram que as empresas estão realmente diversificando as formas aceitas, até mesmo os estabelecimentos físicos como supermercados, redes de fast-food e restaurantes.
Um exemplo de atualização importante foi o Pix, que com apenas um mês já representava 40% de todas as transações bancárias realizadas. Seu uso em massa foi estimulado pelo fato de ser gratuito para pessoas físicas e de baixo custo para instituições financeiras, bem como pela facilidade na hora do uso.