Pastor Lucas, cantor gospel, comentou sobre a morte do Pedrinho Matador, que aconteceu na última semana. Em um texto, o pastor citou a história de dois personagens que tiveram vidas bem diferentes, mas que acabaram sendo alcançados pela graça de Deus.
O primeiro personagem citado pelo pastor foi o missionário John Allen Chau, de 27 anos, que viajou até a ilha North Sentinel, localizada no Oceano Índico, com o objetivo de levar a mensagem do Evangelho. Infelizmente, ele acabou sendo morto a flechadas pela tribo local.
O segundo personagem citado pelo pastor foi Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como Pedrinho Matador. Ele passou 42 anos em regime fechado, mas mesmo assim, matou diversas pessoas, incluindo o próprio pai, que matou a esposa. No entanto, há cerca de um ano, Pedrinho se converteu e foi batizado.
“Falando de obras de vida! Sem dúvida o missionário John teve sua vida dedicada a salvar pessoas, enquanto Pedro viveu sua vida para matar pessoas… Mas escandalosamente ambos foram alcançados pela maravilhosa GRAÇA DE DEUS!”, disse o pastor Lucas.
Ele também mencionou que muitos pastores falam que “quem vive pela espada, pela espada morrerá”, mas como podemos aplicar essa verdade na vida do missionário que nunca atirou uma flecha em ninguém? “Não temos a resposta para a maioria das injustiças da vida! Mas temos um Salvador que tirou de nós qualquer mérito para ser salvo, porque nenhum de nós faremos algo tão bom que irá nos tornar dignos do sangue de Jesus na cruz!”, completou o pastor.
Para Lucas, é difícil aceitar que Pedrinho foi salvo pelo sangue de Jesus mediante ao seu arrependimento e entrará no mesmo céu que o missionário John, que morreu pelo evangelho. “Eu não tenho a resposta! Não sou capaz de julgar, isso não me cabe”, afirmou.
Por fim, o pastor destacou que o céu não é dos bons, mas sim de todos aqueles que aceitam a Cristo. “Temos no céu agora o missionário assassinado, um assassino e a mãe do assassino que também foi assassinada por causa de uma fofoca. Meu Deus! Nessas horas nenhuma linha teológica pode explicar a escandalosa graça de Deus!”, concluiu.
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