O Pastor Elias Evangelista de Farias foi destituído da presidência da Assembleia de Deus em Fernandópolis, São Paulo, após acusações de assédio sexual por três mulheres e de outros comportamentos inadequados enquanto ocupava o cargo. A decisão foi tomada pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Mesmo após decisão, no entanto, o pastor se recusou a sair devido ao seu alto salário mensal, que é superior a R$ 40.000.
Elias nega as acusações e insiste em sua inocência, mas o Comitê de Ética do Ministério Belém em São Paulo decidiu removê-lo após um áudio de uma mulher confirmando o caso.
De acordo com o Portal do Trono, as vítimas relataram incidentes de assédio, difamação e calúnia por parte de Elias, incluindo uma chamada de vídeo inapropriada e uma carta rude enviada por meio de um “motoboy”. O Comitê de Ética já estava investigando o caso antes das recentes denúncias.
O marido de uma das vítimas também teria recebido em sua residência uma carta acusando-o de querer “comer” as irmãs da igreja e de dar em cima de mulheres mesmo sendo casadas.
A comissão de ética do Belém em São Paulo informou que já havia um procedimento investigatório em andamento contra o pastor Elias, mas não deu mais detalhes sobre o caso.
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