O Conselho de Administração do Congresso do Peru votou recentemente sobre a moção de censura contra um parlamentar que afirmou que a mulher é definida por sua biologia.
Alejandro Muñante foi acusado de crime de ódio, mas por 59 votos contra, 52 a favor e uma abstenção, o plenário rejeito a moção contra ele.
Cristão, o deputado faz parte da frente a “Congresso Ibero-Americano para a Vida e a Família” e a ação contra ele se deu pela exposição de um caminhão com o logotipo da Organização dos Estados Americanos (OEA), que refletia a frase “mulheres são definidas pela biologia”. ideologia.
Seus críticos o chamaram de “intolerante” e que defender a biologia “não condiz com as qualidades que um membro do Conselho de Administração deve ter, pois deve garantir a plena representação dos parlamentares no estrito respeito pela pluralidade de ideias e não fazendo uso de meios que impõem uma certa forma de pensar”.
Outros parlamentares, porém, se manifestaram pelo direito dele de defender seus posicionamentos. Entre eles o senador Milagro Jaúregui de Aguayo que deixou claro que “nenhum deputado tem o direito de ser censurado por sua opinião” e que esta moção de censura “violaria o direito constitucional à liberdade de expressão”.