Primeiramente, é preciso esclarecer que o cristianismo não se resume na crença acerca da existência de Jesus Cristo, tampouco, no simplório hábito de frequentar templos cristãos.
A vida cristã exige conversão, que implica em: arrependimento, mudança de comportamento e uma nova forma de enxergar o mundo atual. Em sua etimologia, a palavra conversão, do latim convertere, quer dizer; transformar, retornar, virar. Numa forma simplificada, significa voltar-se para Deus, comportar-se de forma a glorificá-lO através da nova maneira de viver, que não comporta o pecado.
Já cientes que, a partir da conversão é preciso fechar as portas para o pecado, se torna óbvio que também é preciso fechar as portas para ideologias que contrariam a doutrina cristã.
“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” Efésios 4:22-24
Consentir que a ideologia feminista passe a permear a mente e motivar comportamentos, sutilmente substituindo a cosmovisão cristã pela libertária, é olvidar o novo nascimento em Cristo e retornar ao status quo do velho homem não nascido do Espírito.
Na conferência “Reimaginando Deus”, que aconteceu no ano de 1993 em Mineápolis – EUA, milhares de “cristãos” se reunirão para ouvir o deus interior e adorar a deusa Sofia. Rejeitaram a expiação de Cristo e passaram a considerar que “a morte de Jesus Cristo não era uma obra de salvação, mas que ela encorajava a violência social e particularmente a violência contra as mulheres.”
Atualmente, mulheres cristãs tem feito o mesmo. Ao internalizar as ideias feministas, rejeitam parte das Sagradas Escrituras, negando a autoridade e a veracidade da Palavra de Deus. Ora, quando declaramos que algo ou alguém carregam apenas meia verdade, colocamos em “xeque” toda a credibilidade alí existente.
Vejo como tática do próprio feminismo, dizer que existem vários tipos de feminismo, inclusive, um compatível com a doutrina cristã. Essa afirmação é mentirosa, pois o feminismo em sua soma tem as mesmas líderes inspiradoras (Simone de Beauvoir, Kate Millett, Elizabth Stanton e Margareth Sanger) e as mesmas obras literárias, antagônicas ao cristianismo.
Todos, somos livres para fazer escolhas, contudo, elas precisam ser minimamente coerentes. Não viva a ilusão de que uma vida morna, de frequentadora de igreja, com estereótipo cristão será suficiente para dar-lhe salvação. O cristianismo não precisa ser “melhorado”, não precisa de acessórios filosóficos ou ideológicos como o feminismo. Cristo nos é suficiente, por isso, abandone o feminismo.
Miss. Fabíola Rezende Fialho Pacheco
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