Há alguns dias o cantor Fernandinho levantou um debate nas redes sociais ao dizer que é errado que cantores gospel gravem com cantores seculares.
Na visão do cantor, um dos principais nome da música cristã no Brasil, tal parceria seria antibíblica, pois a Palavra do Senhor orienta que não há comunhão da luz com as trevas.
“É simples! Ainda, segundo o que a Bíblia nos ensina, não devemos ter ligação religiosa com pagãos ou com a sua adoração. Está sendo exposto e oferecido um evangelho que Jesus nunca pregou”, disse ele.
Dias depois o cantor Ton Carfi, que já gravou com o funkeiro MC Livinho e com o pagodeiro Dilsinho, fez um vídeo criticando a fala do cantor Fernandinho e denunciando artistas que concordaram com o que ele disse.
“Tem muito cantor batendo palma aí que é hipócrita, que já pediu para fazer feat com cantor secular, que trai a mulher, que fica no direct com outras meninas”, afirmou Ton Carfi sem rebater biblicamente o que foi dito por Fernandinho.
Quem também entrou no debate foi a pastora Sarah Sheeva que há muitos anos alerta sobre a questão da música secular. Como ex-cantora e compositora secular e filha dos músicos Baby do Brasil e Pepe Gomes, Sarah tem propriedade quando o assunto é música.
Sarah diz que essa ligação entre secular e gospel é apenas “a ponta do iceberg” de um problema muito maior que é abrir o púlpito das igrejas para qualquer pessoa cantar.
Ela revela que assim que se converteu, mesmo sem ter uma vida firme com Deus, recebeu vários convites para se apresentar nas igrejas.
“Eu ainda nem era cantora gospel. E eu não tinha largado a música secular. Hoje você ainda ver isso. Você vai ver muita gente que não tem ainda frutos que revelam arrependimento e mudança de vida. Gente que ainda é novo convertido já sendo colocada no altar”, disse ela.
Sarah ainda ensina: “O problema é quando nosso entretenimento é entre aspas adoração, disfarçadinha de show. Todos os shows são cultos disfarçados”.