Da redação
Lina, da Síria, de quem já falamos, sentiu amor enquanto lia a Bíblia. Ela também sentiu esse amor em seu contato com outros cristãos. Encontrou paz e alívio dentro da igreja e isso a fez se tornar cristã. “Eu imediatamente senti a diferença entre muçulmanos e seus relacionamentos com um deus crítico, cruel e severo, e cristãos, cujo Deus é amoroso, gentil, pacífico e respeita todas as pessoas. Deus veio para salvar e curar. Eu me apaixonava por ele mais e mais a cada vez que eu lia a Bíblia”, explica.
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Isso ocorreu alguns anos após seu marido morrer. Ela não podia falar abertamente sobre sua fé, mas todos os vizinhos e amigos na cidade sabiam que ela tinha dado sua vida para Jesus. Seu modo de falar e suas opiniões mudaram. “Meu espírito estava aliviado. Eu experimentei conforto como nunca antes. Eu sempre me senti com medo, sozinha e irada, mas depois que me tornei cristã, meu coração foi cheio de alegria e paz. Eu sei que Jesus protege eu e minhas filhas. Ele está sempre comigo, posso sentir isso”, conta. As duas filhas seguiram a mãe em sua nova fé. As garotas cresceram com uma mãe que seguia Jesus. “Elas viam meu relacionamento com a Bíblia, a oração e a igreja”, explica.
Mas se tornar um cristão em um ambiente muçulmano pode ter consequências. Lina teme a família do falecido marido. “Eles não estão na Síria. Mas continuo sentindo como se estivesse fugindo deles. Eu tenho medo por minhas filhas. Não me importo comigo, mas tenho medo de pegarem minhas filhas. Isso é a única coisa que me assusta. Minha família respondeu de forma neutra a minha conversão. Eles disseram que era minha decisão. Eu não recebi nenhuma ameaça, mas não ouso sair da cidade”, disse.
(Com Portas Abertas)