Em junho, durante uma LIVE, o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de acusações contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pela apuração das eleições.
Por conta disto, os ministros da corte instauraram um inquérito administrativo que pode tornar Bolsonaro inelegível para 2022.
O dia 7 de setembro será decisivo para que os ministros entrem com um processo que impeça o presidente de tentar a reeleição.
Tudo irá depender do tom que as manifestações pró-governo tomarem nas ruas. Se forem consideras como tentativa de “golpe” contra a democracia, o chefe do Executivo poderá ter grandes problemas.
As informações são do Estadão Conteúdo com base em fontes do próprio TSE. Segundo a reportagem, a estratégia da inelegibilidade é discutida nos bastidores para ser usada apenas em caso extremo, de risco efetivo de ruptura institucional.
O processo de impeachment, que seria o procedimento normal, está descartado por faltar apenas um ano e dois meses para as eleições presidenciais.
Essa é a primeira vez na história que a Justiça Eleitoral abre uma ação como esta e a justificativa é que nunca houve um “ataque tão frontal ao sistema eleitoral” como o feito pelo presidente ao questionar as urnas eletrônicas e a própria apuração do TSE.