Já se passaram mais de dois anos desde que a China assumiu o controle de Hong Kong. Nesse período, dezenas de ativistas de direitos humanos e liberdade religiosa foram presos, enquanto milhares fugiram do regime autoritário.
Aqueles que ficam enfrentam uma repressão crescente à medida que Pequim intensifica sua repressão à liberdade religiosa.
Apesar da perseguição da China comunista, Deus tem feito a igreja em Hong Kong romper e crescer.
David é um pastor que se mudou para Hong Kong há uma década para alcançar os chineses falantes de mandarim com o evangelho. Ele tinha a sensação de que as mudanças políticas estavam chegando à cidade e queria estar pronto.
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“Cheguei a Hong Kong há 10 anos e vi uma grande demanda entre a comunidade de língua mandarim. Havia muito poucas igrejas que estavam alcançando esse grupo com as boas novas de Cristo”, disse David.
A CBN News ocultou a identidade de David por causa da natureza sensível de seu trabalho cristão. A maioria das igrejas em Hong Kong é em cantonês, a língua mais falada na cidade.
“Como o mandarim é minha língua materna, sabia que seria mais conveniente alcançar esse grupo em nossa língua da alma”, explicou David.
Alguns anos depois de sua chegada, ele iniciou um pequeno grupo doméstico formado por pessoas do continente. A comunhão cresceu enquanto ele compartilhava o evangelho sem restrições ou medo de represálias das autoridades de Hong Kong.
Então vieram os protestos pró-democracia de 2019, que alteraram repentinamente o cenário político e religioso de Hong Kong.
Em resposta aos protestos anti-China aqui, Pequim impôs uma lei de segurança nacional abrangente que lhe deu novos poderes para punir os críticos e silenciar os dissidentes.
Uma mulher, moradora de Hong Kong, disse: “Prometeram-nos ‘Um país, dois sistemas’. Agora somos ‘Um País, Um Sistema’. Não somos tão livres como antes.”
Dezenas de ativistas pró-democracia, legisladores e jornalistas foram presos desde que a lei entrou em vigor.
Com CBN News