Na semana passada o pastor Marcos Granconato, da Igreja Batista Redenção em São Paulo (SP), gerou polêmica ao dizer que “mendigos têm dever bíblico de passar fome”.
A fala, inspirada na Bíblia sobre a passagem de Paulo sobre “quem não trabalha, que também não coma”, foi criticada por muitos internautas e ganhou destaque na imprensa.
Com a repercussão, o pastor assembleiano Juliano Fraga deu uma resposta ao pastor calvinista que há muito tempo critica o pentecostalismo da Assembleia de Deus.
“Sua fala é influenciada pelo seu viés doutrinário calvinista de origem Maniqueísta ao qual fez partr um dia Agostinho de Hipona. Culminante a isso, o calvinismo defende que se mendigos estão nessa situação é um decreto de Deus. O que, o meu ver, mancha o caráter santo, justo e bondoso de Deus”, diz o pastor Juliano.
Mas mesmo não concordando com a visão teológica do pastor batista, o assembleiano entende que a mídia usou o assunto de forma discriminatória e política, uma vez que Granconato é conservador e apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
“O que não estamos percebendo é o jogo da mídia e toda a tentativa ardilosa de usar a fala do pastor Granconato para outros fins de viés políticos com seus interesses nocivos contra a igreja e o governo federal”, declarou.