Na última sexta-feira (23), o pastor John Sherwood preso enquanto pregava do lado de fora da estação de Uxbridge, em Londres (Inglaterra), por dizer que Deus criou apenas dois sexos.
A fala o levou a ser acusado de fazer comentários homofóbicos e a polícia foi chamada. No vídeo divulgado pelo site Premier Christian News é possível ver o público ofendendo o pastor de 71 anos.
O pastor não estava sozinho, Peter Simpson também pregava em uma pequena plataforma montada na rua onde os dois pastores anunciavam o Evangelho.
Segundo Simpson, seu colega de ministério estava pregando sobre os versículos finais de Gênesis 1 sobre o estabelecimento das famílias. “O pastor Sherwood então pregou, expondo os versículos finais de Gênesis 1, declarando que o desígnio de Deus ao criar a humanidade era estabelecer os seres humanos em famílias, chefiadas por um pai e uma mãe, não por dois pais ou por duas mães. A distinção dentro da humanidade de apenas dois gêneros, masculino e feminino, feitos à imagem de Deus, constitui a essência da ordem criada por Deus”, declarou ele ao site Conservative Woman.
Foi após essas falas que os polícias foram chamados e chegaram para prender o pastor. “Às 13h35 na sexta-feira, 23 de abril, policiais em patrulha foram sinalizados por um membro do público que os alertou sobre um homem que supostamente fazia comentários homofóbicos perto de Estação de metrô Uxbridge”, diz o porta-voz da Polícia Metropolitana.
“Os policiais falaram com o homem de 71 anos e ele foi posteriormente preso por suspeita de um crime sob a Seção 5 da Lei de Ordem Pública”, completa o porta-voz ao site.
O pastor foi levado à delegacia onde prestou esclarecimentos e foi solto sob investigação. O caso, porém, foi encaminhado ao Crown Prosecution Service, o que significa que outras ações podem ser tomadas.
Caso semelhante já ocorreu em Londres
Há dois ano algo semelhante aconteceu em Londres. Um pastor foi preso enquanto pregava nas proximidades de Enfield.
Oluwole Ilesanmi foi solto depois, mas mesmo assim entrou com uma ação contra a Polícia Metropolitana e recebeu uma indenização de 2.500 libras (aproximadamente R$ 18 mil).