De acordo com dados do site Consultor Jurídico (Conjur), a Justiça do Trabalho de São Paulo reconheceu o vínculo de emprego entre um pastor e a Igreja Mundial do Poder de Deus.
Por oito anos o homem serviu na igreja e conseguiu comprovar que havia fiscalização quanto ao horário que ele trabalhava e a arrecadação de ofertas.
O autor da ação também disse que precisou se mudar 25 vezes por determinação da igreja e que sua esposa foi impedida de realizar atividades profissionais fora da denominação.
Com base nas provas apresentadas, a 4ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, que o homem efetivamente prestava serviços à igreja. A decisão é assinada pelo juiz João Baptista Cilli Filho.
A Igreja Mundial do Poder de Deus alegou que o trabalho era voluntário e por isso não haveria vínculo empregatício. O pastor, porém, comprovou que ele estava subordinado ao comando empresarial da instituição religiosa, ainda segundo o Conjur.