O 14º juizado especial da Comarca de Belo Horizonte do Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a remoção dos posts publicados no Twitter com conteúdo pornográfico falsamente atribuídos ao vereador e deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG). A decisão foi dada nesta quinta-feira pela juíza Beatriz Junqueira Guimarães, que determinou uma multa diária de R$ 500 a R$ 20 mil, caso as publicações não sejam deletadas em até 48h.
Na última terça-feira, o nome de Nikolas Ferreira ficou entre os assuntos mais comentados da rede social após o suposto vazamento de um vídeo de cunho sexual em que o vereador estaria com outro homem. Essas postagens foram iniciadas pela conta de Patricia Lélis, nome citado no processo. O político logo se manifestou sobre o tema e disse que estava sendo atacado por mentiras e que tomaria as providências legais.
Na gravação divulgada em sua conta oficial, o deputado federal eleito com mais votos do país ironizou a situação. “Agora sou viado”, disse entre risadas.
— Montagens, mentiras absurdas. Eles usaram um ator pornô gay para poder falar que sou eu. Eles usaram uma foto, mas, de outro ângulo, dá para ver claramente que não sou eu — disse no vídeo.
De acordo com o processo, o ator seria o americano Joey Mills.
Em trecho da decisão desta quinta-feira, a juíza legitimou o discurso do parlamentar que alegou ter sido vítima de fake news e atendeu a urgência do pedido. “Com base nas fotos juntadas com a inicial, é possível verificar que um usuário denominado @lelispatricia publicou em sua conta do Twitter montagens de fotos com imagem de pornografia junto a fotos do promovente”, argumentou.
Patrícia Lélis é a mesma que mentiu contra o pastor Marco Feliciano e foi diagnositcada com mitomanía, que é compulsão pela mentira.