Após ser alvo de ataques e acusações infundadas de envolvimento em um suposto “golpe de Estado” liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o renomado jurista Ives Gandra Martins recebeu o apoio de 16 grupos representativos. Uma nota de desagravo, obtida por Oeste, repudia as ilações inverídicas sobre a participação do jurista em atos antidemocráticos, destacando sua longa história de defesa dos valores democráticos.
O documento destaca a contribuição de Ives Gandra Martins desde a edição dos “Comentários à Constituição do Brasil”, entre 1988 e 1998, uma obra de 15 volumes e 12 mil páginas publicada pela Editora Saraiva. Além disso, ressalta sua amizade com ilustres membros do Supremo Tribunal Federal e sua reputação no meio jurídico por suas análises acadêmicas profundas da Constituição Federal.
As associações que subscrevem o texto se posicionam ao lado do jurista, demonstrando apoio para combater as acusações infundadas e o reconhecendo como um democrata. Dentre os grupos que endossam a nota de desagravo estão a Associação dos Advogados Tributaristas do Pará, a Academia Brasileira de Direito Tributário, a Associação Paulista de Imprensa e o Instituto dos Advogados de São Paulo, entre outros.
Os ataques contra Ives Gandra Martins tiveram origem em reportagens veiculadas por veículos de mídia, baseadas em um documento assinado pelo próprio jurista. No entanto, foi esclarecido que o documento encontrado no celular do tenente-coronel Mauro Cid era de 2017 e tratava-se de respostas a um aluno sobre o artigo 142. O jurista explicou a situação em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro, desmentindo qualquer envolvimento em atividades golpistas em 2022 ou em qualquer outro momento.
Com Oeste