Durante uma entrevista no programa The View, transmitido pela ABC na sexta-feira (10), a atriz Jane Fonda gerou polêmica ao sugerir o assassinato de políticos e ativistas antiaborto nos Estados Unidos. Segundo a atriz, a morte dessas pessoas seria uma alternativa para que as mulheres possam continuar abortando livremente, após a revogação da decisão Roe vs. Wade, que proibiu o aborto em nível federal no país no ano passado.
As declarações de Fonda foram feitas em resposta a uma pergunta da apresentadora Joy Behar sobre quais ações além de protestos poderiam ser adotadas para lidar com as decisões políticas que impedem a interrupção da gravidez. Fonda respondeu: “Bem, eu penso em assassinato”. A deputada Anna Paulina Luna, do Partido Republicano da Flórida, notificou a Polícia do Capitólio pelas declarações da atriz.
Lila Rose, fundadora da organização antiaborto Live Action, lamentou a ideia de sugerir “assassinato para proteger o assassinato de crianças”. Já a ex-diretora da clínica Planned Parenthood Abby Johnson, agora ativista antiaborto, declarou que Fonda não parecia estar brincando sobre sua declaração. A presidente da Students for Life of America, Kristan Hawkins, acusou a atriz de defender a morte de “pessoas inconvenientes”.
Questionada pela Fox News após a repercussão de suas declarações, Fonda afirmou que seus comentários foram “obviamente” em tom de brincadeira. Essa não é a primeira vez que a atriz se envolve em polêmicas por conta de suas declarações, em outubro de 2020, Fonda chamou o vírus da covid-19 de “presente de Deus para a esquerda”.
Com Oeste