Depois da China, a nação mais populosa do mundo é a Índia, com mais de 1,2 bilhão de habitantes, que são regidos por um governo teoricamente democrático. Na prática, porém, nem sempre existe tolerância e respeito quanto à liberdade religiosa como deveria haver numa democracia, de um modo geral. É de se esperar uma grande diversidade de religião e até de cultura, diante de um número tão grande de pessoas, mas a sociedade indiana ainda está fundamentada no sistema de classificação de castas, o que define até mesmo o papel social dos cidadãos.
Quanto à crença dominante, os extremistas hindus afirmam que a Índia pertence a apenas uma religião, lembrando que o país tem fortes tradições tribais. O cristianismo tem sido sufocado das formas mais violentas, incidentes ocorrem quase diariamente. Igrejas e casas de cristãos são destruídas, pastores e membros de igrejas espancados e até mesmo mortos. Hindus que atacam cristãos e muçulmanos podem fazê-lo livremente por causa da impunidade judicial. Aqueles que deixam sua fé hindu são os mais pressionados.
Apesar do aumento da perseguição, a igreja cresce sem parar. A Índia que ocupava o 21º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa de 2015, passou a ocupar o 17º em 2016. Em contrapartida, o número de cristãos que representa 2,3% do total da população (oficialmente), é muito maior extraoficialmente, chegando a 7%, de acordo com estimativas conservadoras. É interessante saber que um grande número de profissionais de diversas áreas e intelectuais estão se convertendo ao cristianismo em uma escala muito maior do que antes.
O crescimento da igreja na Índia representa também inúmeros desafios para a família de Cristo. Para a Portas Abertas, a maior preocupação é preparar esses novos cristãos para responder de forma bíblica aos ataques que, provavelmente, não cessarão tão cedo. Para a igreja global, esse é um tempo de oração e súplicas pelos irmãos indianos, para que permaneçam firmes em sua fé e cresçam na graça e no conhecimento da Palavra. Interceda por eles.