Recentemente, parceiros da organização Portas Abertas estiveram presentes em um culto realizado por uma igreja doméstica na periferia de uma cidade na Ásia Central. A igreja está localizada em um bairro com edifícios da era soviética que sobreviveram ao colapso do comunismo, onde cerca de 15 cristãos participaram do culto. Durante a visita, os parceiros tiveram a oportunidade de conversar com o pastor Tahir, cujo pseudônimo é utilizado por motivos de segurança.
Segundo os relatos dos parceiros, os membros da igreja chegavam aos poucos e se sentavam nos cantos da sala, formando grupos separados por gênero e idade. Alguns vestiam trajes tradicionais e outros, roupas modernas. Os cultos eram realizados em voz baixa e em tapetes espalhados pelo chão. Todos permaneciam vigilantes, devido à ameaça constante de ataques ou denúncias às autoridades locais.
Após cantarem hinos, ouvirem o pastor e compartilharem uma mensagem de encorajamento, os membros da igreja se dispersavam, cada um retornando para sua própria casa. Os parceiros deixaram a igreja com um senso do sofrimento e da esperança que permeavam a vida desses cristãos perseguidos. Eles destacaram que os irmãos e irmãs em Cristo na linha de frente da perseguição confiavam diariamente em Deus para o futuro deles.