No segundo domingo de dezembro, é celebrado o Dia da Bíblia. A data celebra os ensinos divinos que ultrapassam as barreiras do tempo ao trazer vida eterna e anunciar a boa-nova do evangelho de geração em geração. Apesar de ser o livro mais vendido da história, em muitos países da Lista Mundial da Perseguição 2023 é proibido ter ou ler as Escrituras. Nesses países, o acesso à Bíblia pode resultar em agressão, prisão e expulsão de casa e da comunidade.
A Portas Abertas nasceu a partir da iniciativa do Irmão André em distribuir Bíblias para cristãos que não tinham acesso às Escrituras. Desde a primeira viagem para trás da Cortina de Ferro para contrabandear Bíblias, até hoje, como organização, nos empenhamos para entregar Bíblias a cristãos perseguidos de modo que todo seguidor de Jesus possa ter acesso às Escrituras.
Outro desafio, além da proibição do acesso à Bíblia, é a falta de tradução das Escrituras para o idioma local. Por esse motivo, uma igreja no Quênia celebrou com danças e louvores quando parceiros locais entregaram 30 Bíblias traduzidas para suaíli, a língua local.
A comunidade cristã fica na região costeira do Quênia. “Obrigado pelas Bíblias. Vocês impactaram grandemente nossa igreja. Aprendi muito com vocês e estou muito grato”, disse um dos cristãos presenteados.
Um dos parceiros que participou da entrega de Bíblias disse: “Eu me senti conectado com aqueles cristãos ao ouvir seu testemunho e vê-los recebendo as Bíblias. Oro para que eles continuem fortes na fé em Cristo por meio da palavra de Deus”.
As Bíblias ajudam nossos irmãs e irmãs na fé perseguidos a estudarem as Escrituras na própria língua e a se aprofundarem no entendimento da palavra e no relacionamento com o Senhor. Nessa região do Quênia, os seguidores de Jesus enfrentam perseguição severa de grupos muçulmanos radicais e extremistas do grupo Al-Shabaab que atravessam a fronteira com a Somália e chegam à costa do Quênia.
Parceiros da Portas Abertas trabalham no Quênia e apoiam igrejas locais desde 1990. Por meio deles, a Portas Abertas oferece o cuidado que os cristãos perseguidos, especialmente os recém-convertidos, precisam, com treinamentos bíblicos e preparação de líderes e, em alguns casos, também oferece apoio socioeconômico e cuidados pós-trauma para vítimas de ataques.