Na semana passada, a florista Barronelle Stutzman, de Richland, em Washington (EUA), firmou um acordo para não ter o processo levado adiante por um casal de homossexuais que tiveram o pedido negado de flores para o casamento.
O Stutzman, que é cristã, se negou comercializar flores para a união entre pessoas do mesmo sexual, alegando questões de consciência religiosa.
Com o caso indo para a Justiça, a empresária aceitou pagar US$ 5.000 para Robert Ingersoll, esposo de Curt Freed, que se sentiu discriminado.
O acordo permite que a florista “preserve sua consciência” ao não forçá-la a agir contra suas crenças religiosas, de acordo com um comunicado à imprensa de seus advogados da Alliance Defending Freedom (ADF), que chegaram a um acordo com a American Civil Liberties Union.
Ao comentar o caso, a empresária, de 77 anos, diz que está na hora de se aposentar e passar sua floricultura para outra pessoa.
Mesmo assim, ela diz que espera que o seu caso tenha servido para promover o “respeito e a liberdade de consciência” nos EUA. “Desde o início, não pedi mais do que liberdade para agir de acordo com minhas crenças religiosas e convicções pessoais. Tratei com respeito aqueles que me perseguiram e com a certeza de que desejo para eles a mesma liberdade que peço para mim”, declarou ela segundo o Christianity Today.