As exportações brasileiras no mês de setembro alcançaram a cifra de US$ 28,95 bilhões, um crescimento de 18,8% em comparação com mesmo mês do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 24,96 bilhões, 24,9% maior do que em setembro de 2021. Com esse resultado, as exportações superaram as importações em US$ 3,99 bilhões, o que significa que houve superávit. A soma das vendas e das compras no mercado internacional, chamada de corrente de comércio, aumentou 21,5% em setembro e chegou a US$ 53,91 bilhões.
Os dados foram divulgados na tarde desta segunda-feira (03/10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
As exportações no mês passado foram impulsionadas pelo crescimento de 47,5% de produtos da agropecuária, que somou US$ 5,85 bilhões, e da indústria de transformação, que cresceu 22,3% e alcançou US$ 16,13 bilhões.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras de produtos como Trigo e Centeio (32%), Cevada (5.632%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (192,7%).
No acumulado do ano (janeiro/setembro 2022), as exportações somaram US$ 253,84 bilhões, crescimento de 18,4% em comparação com os primeiros nove meses do ano passado. No mesmo período, as importações cresceram 30,6% e totalizaram US$ 205,97 bilhões. Com isso, a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 47,87 bilhões, queda de 15,6% em relação aos meses janeiro a setembro de 2022. Já a corrente de comércio registrou aumento de 23,6%, atingindo US$ 459,81 bilhões.
Argentina, China, Estados Unidos e União Europeia são os principais parceiros comerciais do Brasil.
Até o final do ano, a previsão do Ministério da Economia é de que o país feche a balança comercial com saldo favorável ao Brasil em US$ 55,4 bilhões.
A balança comercial é o conjunto de dados do comércio exterior do Brasil que são divulgados mensalmente pelo Governo Federal. Os números indicam a diferença entre as exportações e importações, seja do mês ou do ano.
O chamado superávit da balança comercial, que é quando o país vende mais do que compra no mercado internacional, é importante para a entrada de dólares na economia brasileira e para a geração de emprego.
Texto: Ministério da Economia