Da redação
O educador físico Kaio Fonseca, 25, marido da advogada evangélica Leticia Curado, falou sobre o desfecho trágico do caso. Ao sair de casa, em Planaltina, para o Instituto Médico Legal (IML), na manhã desta terça-feira (27/08/2019), resumiu o seu sentimento de dor.
“É difícil chegar à noite e não ter a minha esposa ao meu lado. Está doendo muito”, disse.
Em meio à dor, ele ressaltou que a família vai trabalhar em conjunto com a polícia e os advogados para que não ocorram mais casos como o de Letícia. “A gente nunca espera que aconteça com a gente. Letícia era uma pessoa que sempre procurava o bem. Na última semana mesmo, ela juntou um monte de roupas do nosso filho para doar a uma criança passando por necessidades”, assinalou.
Letícia era evangélica da Igreja Assembleia de Deus em Brasília (ADEB) e funcionária do Ministério da Educação (MEC)
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A residência onde a advogada vivia com Kaio e o filho de 3 anos amanheceu com um pano preto na varanda, em sinal de luto. O crime chocou a vizinhança da quadra 3 do Arapoanga, em Planaltina, e deixou a família devastada. “Para a gente, esse desfecho trágico significa o fim de uma angústia e o início da saudade. Depois de todo o mal feito a ela e termos conhecimento disso, só queríamos entregá-la nas mãos de Deus. É um momento difícil para a gente. Agora, vamos preservar a nossa família”, resumiu o bombeiro militar e padrinho do filho da vítima, Leandro Marra de Oliveira Dias, 30.
O corpo de Letícia foi achado às margens da DF-250, na região de Planaltina, nessa segunda-feira (26/08/2019), após a prisão do acusado pelo crime, o cozinheiro desempregado Marinésio dos Santos Olinto, 41. Com 1,60 m de altura e fala mansa, o homem chocou o Distrito Federal ao confessar, nessa segunda-feira (26/08/2019), os assassinatos de Letícia e Genir Pereira de Sousa, 47.
(Com Metrópoles)